Sabemos que, após os 30 anos, a pele vai ganhando flacidez, rugas e manchas. Este é um processo natural ocasionado pela redução da atividade celular dos fibroblastos, as principais células responsáveis pela produção de colagénio, que é o componente que mantém a pele jovem e firme. Embora este seja um processo natural, alguns fatores vão contribuir para uma diminuição acelerada da atividade celular dos fibroblastos, como o stress, a radiação ultravioleta, a poluição, a alimentação processada, o tabaco, os medicamentos, entre outros. A radiofrequência pode ajudar a reverter estes efeitos através da estimulação dos fibroblastos. Vamos perceber melhor?
Atualmente existem várias técnicas para a estimulação dos fibroblastos, como o Sculptra, o Ultralift e o Ultraformer III. Uma outra opção não cirúrgica é a Radiofrequência, um tratamento que estimula, através de ondas de radiofrequência, a produção de mais fibras de colagénio e elastina, dando mais sustentação e firmeza à pele.
Uma das grandes vantagens deste tratamento é que pode ser combinado com outras técnicas, como Botox ou Peelings, para que os seus efeitos sejam mais duradouros, desde que o especialista o indique e após o tempo regulamentar recomendado em cada caso.
O equipamento utilizado na Radiofrequência rejuvenesce a pele através da ação do calor gerado e que penetra nos tecidos das camadas mais profundas da pele. Este calor consegue imediatamente o estiramento do tecido cutâneo reduzindo os sinais de envelhecimento, deixando a pele mais lisa, especialmente na região malar, mandibular e pescoço.
O tratamento de Radiofrequência é indolor e muito seguro. É realizado por uma terapeuta em consultório após uma avaliação médica prévia para detetar qualquer patologia que o contraindique. O tratamento é realizado sem anestesia e demora cerca de trinta minutos a uma hora.
Em termos de recuperação, é praticamente imediata. Isto significa que o paciente pode retomar as suas atividades normais do dia a dia logo após a realização do tratamento.
É importante ressaltar que a Radiofrequência não se destina a substituir a cirurgia, mas é uma alternativa para quem está num estágio de flacidez leve ou moderada.